«Queremos andar pelos nossos próprios pés e olhar para o mundo de forma justa e objetiva – os seus factos bons, os seus factos maus, as suas belezas e as suas fealdades; ver o mundo tal como é, e não temê-lo. Conquistar o mundo pela inteligência e não ficarmos escravizados pelo medo. (…) Temos de nos erguer e encarar francamente o mundo. Temos de tornar o mundo o melhor possível e, mesmo que não seja tão bom quanto desejamos, será ainda assim melhor do que o construído no passado. Um mundo bom precisa de conhecimento, bondade e coragem; não precisa de nostalgia do passado nem da censura da inteligência livre (…). Precisa de um olhar destemido e de uma inteligência livre. Precisa de esperança no futuro e não de olhar para um passado que está morto, que esperamos que seja em muito ultrapassado pelo futuro que a nossa inteligência é capaz de construir.»
Bertrand Russell, Por que não sou Cristão, Edições 70, Lisboa, 2020, pág. 35.
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