«Penso que a melhor descrição dos liberais como nós é mais moral do que política ou cultural: somos, ou aspiramos a ser, abertos, generosos e tolerantes. Somos capazes de viver com a ambiguidade; estamos dispostos a ter discussões que não sentimos que são para ganhar. Seja qual for a nossa ideologia, seja qual for a nossa religião, não somos dogmáticos; não somos fanáticos. Ou, como a atriz Lauren Bacall disse a um entrevistador, um liberal é alguém que “não tem uma mente pequenina”. (…)
Acredito que os democratas e os republicanos – quer sejam ou
não membros dos respetivos partidos –, os libertários e os socialistas podem e
devem ser este género de liberais. Para todos estes grupos, considerados no seu
melhor, a moralidade liberal faz parte do território comum.»
Gradiva, Lisboa, 2023, pp. 16-17.
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