quinta-feira, 27 de outubro de 2016

João Lobo Antunes: o interesse por tudo o que é humano

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Hoje morreu um médico que, além de uma indiscutível competência na Medicina, gostava de literatura, filosofia e poesia. Era um caso raro entre os médicos portugueses, pois reconhecia que não basta dominar o que vem nos livros técnicos para ser bom médico. É preciso um saber mais alargado, que não pode ser adquirido sem a leitura crítica de livros que refletem sobre os problemas humanos a que a ciência não responde. Um saber que permite ver o mundo a partir de um horizonte mais amplo que, embora não exclua dúvidas e inquietações, nos pode fazer ser melhores profissionais e melhores pessoas.

E ele era. Vale, por isso, a pena ouvir com atenção as palavras de João Lobo Antunes a falar dos livros que marcaram a sua vida.

Ao ouvi-lo, pensei nos alunos de ciências do ensino secundário que aspiram prosseguir os estudos em cursos na área da saúde. Para muitos há as disciplinas secundárias e as principais, as da formação específica: Matemática, Física e Química e Biologia e Geologia, onde gastam, durante a semana, não só muitas horas letivas (porque as cargas horárias são muito maiores que as das outras disciplinas) como, nalguns casos, muitas horas não letivas na frequência de explicações fora da escola para conseguir obter as médias elevadas que possibilitem a entrada nos cursos das universidades que desejam. Alguns destes alunos ostentam uma certa indiferença pelas outras disciplinas baseando-se no facto de as considerarem menores na sua formação futura e sem interesse prático.

Esta valorização das disciplinas da formação específica dos cursos de ciências do ensino secundário - por parte de alguns alunos, professores, encarregados de educação, do ministério e da sociedade em geral - em detrimento das outras áreas de estudo (por exemplo, as humanidades e as artes) é, a meu ver, empobrecedora e não deixará de ter consequências a longo prazo na formação dos futuros médicos e cidadãos. Para ser bom médico será apenas necessário dominar as “ferramentas do ofício”?

O médico João Lobo Antunes responderia que não. Ele interessou-se, ao longo da sua vida, por tudo aquilo que é humano, o que engloba não só os conhecimentos especializados da medicina como a poesia, a literatura e a filosofia. Ele personificou a célebre afirmação de outro grande médico: “O médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe.”

Era bom que os alunos que aspiram a ser médicos pudessem aprender com o seu exemplo.

Um dilema moral da Medicina

O neurocirurgião, João Lobo Antunes, descreve neste vídeo um dilema ético da Medicina. Suponhamos que só há uma cama disponível nos cuidados intensivos de um hospital e chegam dois pacientes: um com 67 anos (ou mais) e um de 18 anos.
Quem tem direito a essa cama?
Qual deles devem os médicos salvar?
Que critério devem utilizar?
A resposta não é evidente, o critério ético utilizável também não. Vejam porquê ouvindo as palavras deste médico. Depois podem pensar na resposta à questão seguinte:
O critério ético utilizado relaciona-se com a teoria ética de Kant ou de Stuart Mill?



terça-feira, 25 de outubro de 2016

Matriz do 1º teste do 10º ano (ESLA)

Calvin NEGAÇÃO de condicionais

Objetivos:

1. Conhecer pelo menos oito exemplos de questões filosóficas.

2. Explicar porque é que as questões filosóficas são concetuais.

3. Explicar porque é que as questões filosóficas são básicas.

4. Saber que as respostas dadas às questões filosóficas raramente são consensuais.

5. Distinguir questões filosóficas de questões não filosóficas em exemplos dados.

6. Descrever a história da Alegoria da Caverna.

7. Interpretar a Alegoria da Caverna.

8. Mostrar porque é que a filosofia requer pensamento crítico.

9. Indicar o objeto de estudo da Lógica.

10. Explicar o que são proposições.

11. Analisar exemplos, distinguindo frases que expressam proposições de frases que não expressam proposições.

12. Distinguir diferentes tipos de proposições.

13. Reescrever frases de modo a que as proposições sejam expressas de modo canónico.

14. Explicar o que é uma negação.

15. Efetuar a negação de proposições apresentadas.

16. Explicar o que é um argumento.

17. Distinguir argumentos de não argumentos.

Natureza das questões:

Escolha múltipla, questões de resposta curta e questões de resposta extensa.

Duração:

90 minutos + 10 minutos de tolerância.

Para estudar:

PDF’s e fotocópias entregues. Páginas 13 e 14 do manual adotado.

O que é a filosofia?

Estudo da religião: a parte da Sociologia e a parte da Filosofia

Problemas filosóficos e problemas não filosóficos

Descubra a questão mais básica

A alegoria da caverna: o texto de Platão

Duas adaptações da alegoria da caverna de Platão

Argumentação não praticante?

O que estuda a lógica?

Discutir ideias em vez de repetir frases

Ambiguidades

Ambiguidade

Ambiguidade sintática

Identificação, classificação e negação de proposições (para revisão*)

* Depois mando a correção por email.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Uma música inspiradora: Beethoven sinfonia nº 7

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Ludwig van Beethoven (1770 - 1827).

Matriz do 1º teste do 10º ano (Tomás C)

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Links de apoio ao estudo

TEMA 1 - O que é a Filosofia? - Uma resposta inicial

O que é a filosofia?

Descubra a questão mais básica

Estudo da religião: a parte da Sociologia e a parte da Filosofia

Problemas filosóficos e problemas não filosóficos

Porque não se entendem os filósofos?

Duas adaptações da alegoria da caverna de Platão

A alegoria da caverna: o texto de Platão

A alegoria da caverna: ficha de trabalho

TEMA 2 - Os instrumentos lógicos do pensamento

O que não é proposição

Proposições contraditórias: análise de exemplos

Contradições

Contra-exemplo: o que é e para que serve

Onde está a conclusão?

Entimema: conceito e exemplos

Afirmação da antecedente e negação da consequente

Matriz do 1º teste do 11º ano (Tomás C)

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Links de apoio ao estudo

TEMA – Lógica proposicional (Percurso B)

O que não é proposição

Proposições contraditórias: análise de exemplos

Contradições

Contra-exemplo: o que é e para que serve

Condições necessárias e suficientes: análise de um exemplo

A negação de proposições condicionais

A bicondicional: tabela de verdade e exercícios

Estudar Filosofia: evita choques elétricos e malentendidos no namoro

Afirmação da antecedente e negação da consequente

Qual é a utilidade do estudo da Lógica?

Os estranhos hábitos dos Lógicos

sábado, 15 de outubro de 2016

Matriz do 1º teste do 11º ano: ESLA, 2016

spock logic Lógica[4]

Duração: 50 minutos.

Objetivos:

1. Indicar o objeto de estudo da Lógica.

2. Explicar o que são argumentos.

3. Explicar o que são proposições.

4. Analisar exemplos, distinguindo frases que expressam proposições de frases que não expressam.

5. Explicar o que são ambiguidades e porque é importante evitá-las.

6. Distinguir proposições simples e compostas.

7. Explicar o que é um operador proposicional.

8. Explicar o que são operadores proposicionais verofuncionais e não verofuncionais.

9. Analisar exemplos, identificando os operadores proposicionais verofuncionais e os não verofuncionais.

10. Conhecer os operadores verofuncionais: negação, conjunção, disjunção (inclusiva e exclusiva), condicional ebicondicional.

11. Reescrever frases de modo a que as proposições sejam expressas de modo canónico.

12. Formalizar proposições.

13. Conhecer e compreender a tabela de verdade de cada operador proposicional.

14. Explicar e exemplificar o que são condições suficientes e condições necessárias.

15. Determinar as condições de verdade de proposições compostas através da construção de tabelas de verdade.

16. Distinguir tautologias, contradições e continências.

Para estudar:

No Dúvida Metódica:

Condições necessárias e suficientes: análise de um exemplo
A negação de proposições condicionais

No manual adotado:

Da página 14 à 17. Da página 51 à 63. Páginas 66, 68, 69, 70 e 71.