Passam alguns minutos das 14 horas do dia 9 de setembro de 2014 e ainda não saiu a lista de colocações do chamado “concurso de mobilidade interna”, onde tive de participar devido ao facto de ter horário zero. Note-se que o ministro da educação prometeu que a lista sairia no início da semana e ontem prometeu que sairia hoje. Ainda não sei portanto onde irei dar aulas na próxima segunda-feira.
Apesar disso, já faltei seis tempos este ano letivo (o que dá, salvo erro, 1,1 dias da falta). Faltei a uma reunião de departamento, a uma reunião geral de professores e a uma reunião do subdepartamento de filosofia, pois achei que não fazia sentido ir a reuniões preparatórias de um trabalho de que, contra a minha vontade, não farei parte.
Bem, mas se estamos no dia 9 do primeiro mês de trabalho e eu já faltei mais de um dia, talvez seja necessário concluir que sou um professor balda e faltista, apesar de no meu processo profissional constarem poucas faltas. A menos que as pessoas com funções dirigentes (do ministério da educação para baixo) com influência neste processo não saibam o que estão a fazer.
Para quem não sabe, faço notar que bastaria a direção do Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa ter-me atribuído seis tempos letivos (por exemplo uma turma e uma direção de turma) para eu não ter horário zero. Repito: seis – 6 - tempos letivos. Seis tempos. Seis tempos. Seis tempos. Perceberam? Apenas seis tempos.
2 comentários:
O que custa aceitar é a falta de vontade de quem dirige a escola não ter vontade de resolver o problema.Na minha escola o grupo de filosofia tinha uma situação semelhante e recorrente e ainda nenhum colega do nosso grupo teve horário zero.
As injustiças doem
Céu
Para alguém não ficar com horário zero, alguém tem de ficar...este é o método do ME...tirar, e os cães que se degladiem pelos restos...enquanto se mordem, ninguém questiona quem é o verdadeiro ladrão....
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