segunda-feira, 22 de abril de 2013

Uma viagem no tempo através da figuração humana

A propósito da visita de estudo realizada ao Museu Gulbenkian, no dia 26 de fevereiro, os alunos realizaram trabalhos. Eis alguns deles:

      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Egipto, princípio da época ptolomaica (305-200 a.C.). Mais informações no site do museu,  AQUI.

“Quem não sabe prestar contas de três milénios permanece nas trevas ignorante, e vive o dia que passa.”

                                                                                                                                                                         Goethe

Depois de ter visitado a exposição “Diferentes retratos, diferentes culturas”, no Museu Gulbenkian, lembrei-me da citação acima referida, que tinha lido no livro “O Mundo da Sofia”. Sempre que entro num museu apercebo-me da possibilidade que estes dão (pelo menos alguns e o da Gulbenkian é um deles) às pessoas de recuar no tempo e conhecer sociedades diferentes. Na verdade, como refere Goethe, sem o conhecimento do passado não podemos compreender corretamente factos históricos e acontecimentos do presente. O museu Gulbenkian permite, a quem quiser saber mais, fazer esta viagem no tempo.

Nesta visita tivemos a oportunidade de “contactar”, por exemplo, com obras de arte do antigo Egipto, ficámos a conhecer um pouco melhor a  sociedade, a escrita, a economia e  a religião.

Descobrimos também várias curiosidades sobre o islão, desde o tipo de decoração das mesquitas até à forma de higiene antes das orações.

Através da observação e interpretação de algumas pinturas em vasos e num biombo, conseguimos recolher informação acerca da sociedade chinesa, nomeadamente a hierarquia social vigente na época. É curioso como um olhar, mais atento e esclarecido (pela guia da visita), para um simples vaso, nos pode fornecer tanta informação…

Tivemos também acesso a quadros valiosos e realmente magníficos. Ao observá-los, podemos constar  como acontecimentos idênticos (do dia a dia e da religião, por exemplo) são vivenciados e representados de forma diferente, consoante a época histórica, a sociedade e a cultura de cada povo. Por outro lado, o olhar do artista não pode deixar de ser condicionado pela época em que viveu: pelos conhecimentos do seu tempo (científicos) e pelas ideias e valores, vários quadros observados mostraram-nos isso mesmo.

Concluindo, em 60 minutos, posso afirmar que fizemos uma viagem no tempo. Descobrimos como foi entendida a ideia de retrato em épocas diferentes, desde um período histórico em que a representação da figura humana não estava associada à ideia de individualidade (como no antigo Egipto e na Grécia antiga) até à atualidade.

Vale a pena fazer esta viagem no Museu Gulbenkian!

Maria Bumbuk, 12º E

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um quadro de Rembrandt Harmensz van Rijn (1606-1669). Mais informações sobre o quadro no site do museu, AQUI.

No prestigiado Museu Gulbenkian, fizemos uma visita guiada à exposição que mostrava a coleção privada de Calouste Gulbenkian. O museu encontra-se dividido em várias áreas e salas que ilustram diversos períodos históricos e correntes artísticas. Vimos obras de arte de diferentes países: do antigo Egipto, da Grécia antiga, da China e dos países baixos, entre outros. Observamos pinturas, por exemplo, do período medieval, renascentista e romântico. Em cada sala, a guia escolheu uma obra de arte e explicou como era entendida, nessa época histórica, a figuração humana. Fez-nos perguntas relacionadas com a época histórica dos quadros e esculturas, os valores estéticos, religiosos, que nós podemos descobrir analisando cada uma das diferente obras de arte.

A guia explicou-nos, detalhadamente, o que distinguia algumas correntes artísticas, esta foi uma das partes mais interessantes da visita. Referiu que nos templos religiosos dos muçulmanos era representado um arco propositadamente imperfeito e não se representava a figura humana por motivos religiosos: a perfeição era considerada uma característica apenas atribuível ao divino. Ficamos também a saber que um dos aspetos que permite diferenciar a pintura clássica da pintura romântica, é que esta última foca-se no ser humano e nos seus sentimentos.

Marco Fidalgo, Patrícia Pacheco, Joana Viegas, Rafael Fonseca e Fábio Gonçalves, 11º D

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