sábado, 13 de fevereiro de 2010

As naturezas-mortas e a transitoriedade da vida

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Pieter Claesz (1596/97-1660)
Vanitas
com Rapaz com Espinho (Spinario), 1628
Óleo sobre madeira, 70,5 x 80,5 cm
Amesterdão, Rijksmuseum
© Rijksmuseum, Amsterdam

Encontra-se na Gulbenkian uma exposição de pintura a não perder, intitula-se:

“A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa (1ª parte): Séculos XVII - XVIII”

De 12/02 a 02/05/2010
Das 10h00 às 18h00
Terça a Domingo
Galeria de Exposições Temporárias da Sede

“Uma exposição internacional dedicada ao tema da pintura de Natureza-morta na Europa – a primeira do género a realizar-se em Portugal - e que será apresentada em duas partes. A primeira, a realizar entre 12 de Fevereiro e 2 de Maio, será constituída por 71 pinturas dos séculos XVII e XVIII. A produção dos séculos XIX e XX será exibida mais tarde, entre 20 de Outubro de 2011 e 8 de Janeiro de 2012.

 
A exposição pretende explorar os temas recorrentes da natureza-morta ao longo de quatro séculos de história: naturezas-mortas com frutos, caça, cozinhas e mesas de banquete, pintura de flores, instrumentos musicais, gabinetes de curiosidades, Vanitas e obras em trompe-l’oeil. A diversidade do tratamento artístico destes temas nos vários países será demonstrada através do confronto de obras como, por exemplo, as naturezas-mortas das pintoras Louise Moillon e Fede Galizia, ou as cenas de cozinha de Jean Siméon Chardin e Luis Meléndez.

A colectânea reunida propõe-se examinar o amplo significado cultural e social da pintura de objectos e de alimentos. Os diversos sentidos da natureza-morta serão tratados em profundidade: imagens conciliadoras de satisfação material podem conter igualmente mensagens morais sobre os conceitos de abundância e consumo, mas também uma chamada de atenção para a transitoriedade da vida, sobretudo evidente nos exemplos presentes da secular tradição da Vanitas, tanto nos países católicos como nos protestantes.


Integram a exposição obras de nomes fundamentais que cultivaram este género, como Juan Sanchéz Cotán, Juan van der Hamen, Pieter Claesz, Juan Zurbarán, Rembrandt van Rijn, Antonio de Pereda, Nicolas Largillièrre, Jean Baptiste Oudry e Francisco de Goya. As obras provêm de várias colecções privadas e de museus como a National Gallery of Art de Washington, o Metropolitan Museum de Nova Iorque, o Museu do Louvre, o Museu do Prado, o Rijksmuseum de Amesterdão, o Mauritshuis de Haia, a National Gallery de Londres, o Fitzwilliam Museum de Cambridge, entre tantos outros.

Preço: 5€

As informações citadas foram retiradas do site da Fundação Calouste Gulbenkian.

Os quadros presentes nestas exposição podem ser vistos aqui.

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