“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.” John Stuart Mill
domingo, 30 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Como evitar a subjectividade na avaliação dos professores?
Em posts anteriores (veja aqui e aqui) defendeu-se neste blogue que um dos parâmetros da avaliação dos professores deve ser a coerência entre os resultados obtidos pelos alunos em exames nacionais e as classificações atribuídas pelo professor.
Quero agora explicitar um argumento a favor dessa ideia, que estava presente nesses textos mas de modo pouco explícito.
O argumento é este:
Ter em conta os resultados obtidos pelos alunos em exames nacionais é indispensável para assegurar a justiça e a objectividade da avaliação dos professores, pois esse parâmetro contribuirá para que a aplicação dos outros parâmetros seja justa e objectiva. Ora, não existe nenhum outro processo capaz de garantir esse efeito.
Na avaliação do desempenho dos professores devem ser considerados diversos parâmetros. Estes por exemplo:
A qualidade científica e pedagógica dos instrumentos didácticos elaborados pelo professor avaliado (planificações, textos de apoio, esquemas, fichas de trabalho, testes, etc.).
A qualidade científica e pedagógica das próprias aulas (rigor e clareza das explicações, atenção e apoio prestado aos alunos, capacidade de criar um ambiente tranquilo e propício à aprendizagem, etc.).
Não é preciso ser especialmente céptico em relação à natureza humana para considerar que a avaliação de aspectos desse género pode revelar-se muito subjectiva e dependente das meras impressões pessoais do avaliador.
Por um lado, o avaliador pode deixar-se levar pela eventual simpatia ou antipatia que sinta pelo avaliado e – podendo até não ter consciência disso – favorecê-lo ou desfavorecê-lo indevidamente.
Por outro lado, existem concepções pedagógicas muito diferenciadas e pode suceder que o avaliador (com ou sem consciência disso) não consiga ver para além da sua própria perspectiva e não reconheça qualidade ao trabalho de um colega apenas porque este não perfilha as suas concepções pedagógicas e tem outro entendimento acerca do ensino e da aprendizagem. Do mesmo modo, pode suceder que o avaliador relativize a falta de qualidade do trabalho do avaliado, caso este perfilhe as suas concepções pedagógicas.
Todavia, se os alunos do professor avaliado realizarem um exame nacional e for possível comparar os resultados nele obtidos com as classificações atribuídas pelo professor no final do ano lectivo, isso terá um efeito dissuasor e será menos provável que as deturpações subjectivas da avaliação ocorram. Levará os avaliadores mal intencionados a pensar duas vezes antes de voluntariamente deturparem a avaliação. E levará os avaliadores desleixados a empenharem-se com receio que o seu desleixo seja descoberto.
Um parâmetro que também deve existir numa avaliação do desempenho dos professores é a autoavaliação. Se for possível efectuar a comparação referida haverá menos condições para os avaliados “puxarem a brasa à sua sardinha” e se autoavaliarem de modo excessivamente generoso.
Imaginemos um professor que se autoavalia como sendo Muito Bom mas a quem os avaliadores atribuem apenas Suficiente. Se os resultados dos seus alunos no exame nacional forem, em geral, coerentes com as classificações por si atribuídas (os alunos que vão a exame têm de ter pelo menos 10 valores), isso reforçará a pretensão do professor. Caso não exista essa coerência e exista pelo contrário uma discrepância significativa, tal significará, em princípio, que os avaliadores tinham razão.
Todavia, devido ao referido efeito dissuasor essas situações seriam pouco frequentes.
Exames nacionais exigentes e bem elaborados permitiriam a existência de um parâmetro de avaliação independente da vontade e dos interesses particulares dos professores avaliados e dos professores avaliadores, mas não do mérito do trabalho dos professores avaliados. Isso levaria todos os envolvidos a esforçarem-se por serem rigorosos e imparciais.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ficha de revisão: identificação de argumentos não dedutivos
A. Os seres humanos que existem actualmente (e também os que já existiram) são incapazes de respirar (de modo natural, sem usar aparelhos) debaixo de água. Por consequência, pode-se dizer que pelo menos as próximas gerações de seres humanos não conseguirão respirar naturalmente debaixo de água.
B. Os seres humanos e os chimpanzés têm muitas semelhanças de carácter biológico: são mamíferos, primatas, partilham noventa e tal por cento dos genes, muitas das suas estruturas cerebrais são parecidas, etc. Os seres humanos, quando são alvo de choques eléctricos, sentem dor e medo. Pode-se, portanto, afirmar que os chimpanzés quando apanham choques eléctricos sentem dor e medo.
C. Os seres humanos e os gorilas têm muitas semelhanças biológicas e comportamentais: são mamíferos (as mães aleitam os filhos), primatas, partilham noventa e tal por cento dos genes, muitas das suas estruturas cerebrais são parecidas, pegam nos filhos ao colo, etc. Os seres humanos sofrem quando são separados dos pais e dos filhos. Pode-se, portanto, afirmar que os gorilas sofrem quando são separados dos pais e dos filhos.
D. Os seres humanos que existem actualmente (e também os que já existiram) são incapazes de respirar (de modo natural, sem usar aparelhos) debaixo de água. Consequentemente, nenhum ser humano poderá jamais respirar naturalmente debaixo de água.
E. Diversas equipas de astrónomos declaram ter observado (de modo indirecto) planetas fora do Sistema Solar. Como tal, podemos afirmar que existem planetas fora do Sistema Solar.
F. Quando o filho lhe perguntou se há pássaros com mais ou menos de duas patas, o Sr. Leopoldo respondeu: “Já vi muitos milhares de pássaros e todos tinham duas patas; por isso, os pássaros só podem ter duas patas.”
G. Tal como Luís de Camões, João Miguel Fernandes Jorge (que tem – neste ano de 2007 – mais ou menos 50 anos) é um bom poeta, uma pessoa inteligente e dotada de espírito crítico. E, à semelhança do autor d’ Os Lusíadas, é português, culto e bem informado. Ora, João Miguel Fernandes Jorge sabe navegar na Internet. Por isso, Luís de Camões também sabia navegar na Internet.
H. David Hume foi passar férias a Florença, na Itália. Após 30 minutos de passeio nas belas ruas de Florença, já tinha visto 17 automobilistas realizarem manobras perigosas. Face a isso, David Hume disse à esposa: “Restam poucas dúvidas que os italianos são maus condutores.”
I. Tenho sete irmãos mais velhos. Os professores de Filosofia dos meus irmãos gostavam de uma banda desenhada chamada Zits. Por isso, aposto que, quando for para o 10º ano, terei um professor de Filosofia que gosta dos livros da série Zits.
J. Nas lojas onde compro materiais para desportos radicais e nas lojas onde compro livros e discos, já fui várias vezes atendido por empregados de bigode que se enganaram nos trocos. Parece-me, por isso, que as pessoas de bigode não sabem fazer contas.
K. Péricles, abanando a cabeça e gesticulando (tinha a cara vermelha e parecia zangado) disse ao seu amigo Diógenes: “Não e não! Não concordo consigo, ó Diógenes! O futebol é um jogo belo e interessante, porque… Enfim! Repare que inúmeros intelectuais e artistas gostam de futebol. Ponha os olhos, por exemplo, no Camilo José Cela, vencedor do prémio Nobel da Literatura – veja bem! Ele adorava futebol… Até escreveu umas histórias, uns contos, com futebol pelo meio.”
domingo, 23 de novembro de 2008
O que é fazer ciência? - A perspectiva de Einstein
«Os conceitos físicos são criações livres do espírito humano e não são, como se poderia crer, unicamente determinados pelo mundo exterior. No nosso esforço para compreender a realidade, a nossa posição lembra a de um homem que procura adivinhar o mecanismo de um relógio fechado. Esse homem vê o mostrador e os ponteiros em movimento, ouve o tiquetaque, mas não dispõe de meios que lhe permitam abrir a caixa. Se é um homem engenhoso, pode representar a imagem de um mecanismo responsável por tudo o que observa, mas não poderá nunca ter a certeza de que o mecanismo que imagina seja o único capaz de explicar as suas observações. Não poderá nunca comparar a imagem que forma do mecanismo interno com a realidade desse mecanismo e nem sequer pode imaginar a possibilidade ou a significação de tal comparação. Mas o investigador crê que, à medida que o seu conhecimento cresce, a sua representação da realidade se torna mais e mais simples e explicativa de domínios cada vez mais extensos. Poderá também acreditar na existência de um limite ideal do conhecimento que o espírito humano pode alcançar. Poderá chamar a esse limite ideal a verdade objectiva.»
Albert Einstein e Leopold Infeld, A evolução das ideias em Física, Ed. Livros Brasil
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Dia Mundial da Filosofia
Filosofar para escapar à ignorância.
"Foi, de facto, o espanto que levou, tal como hoje, os homens a filosofar. Inicialmente, foram os fenómenos surpreendentes mais comuns (..) depois avançando assim a pouco e pouco, procuraram resolver problemas mais importantes, tais como os fenómenos da lua, os do sol e das estrelas e a génese do universo. Dar conta de um problema é espantar-se, é reconhecer a sua própria ignorância (...). Assim, pois, se foi para escapar à ignorância que os primeiros filósofos se entregaram à filosofia é claro que eles procuravam o saber com o fim de conhecerem e não com um fim utilitário. Aquilo que na realidade se passou prova-o: quase todas as artes que se referem às necessidades e se interessam pelo bem estar já eram conhecidas quando se começou a procurar uma disciplina deste género."
Aristóteles, Metafísica, livro I, Editorial Gredos, págs. 14-15.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Descansar os olhos
Como a cara leitora ou o caro leitor não pode viver só de Filosofia ou de Ciência, e muito menos de manifestações e pedidos de suspensão disto e daquilo, experimente dar uma espreitadela a este sítio: Desenhador do Quotidiano.
É um blogue de Eduardo Salavisa, onde se podem ver desenhos do próprio e dos seus convidados.
O desenho na imagem, por exemplo, é de José Neves. Representa Paris, mas podia ser Lisboa, Florença ou qualquer outra cidade onde uma pessoa se possa sentir feliz. Com um bocado de imaginação, menos caca de cão nas ruas e mais árvores e flores até podia ser Faro.
domingo, 16 de novembro de 2008
Prémio para o leitor 5000
Lembro aos leitores que Giordano Bruno foi uma das vítimas da Inquisição: morreu na fogueira a 17 de Fevereiro de 1600. Acusação: heresia.
“Aquele que deseje filosofar deve antes de mais duvidar de todas as coisas. Não pode tomar parte num debate antes de ter escutado as diversas opiniões, nem antes de avaliar e comparar as diversas opiniões, nem antes de avaliar e comparar as razões contrárias e a favor. Jamais deve julgar ou censurar um enunciado apenas pelo que ouviu, pela opinião da maioria, pela idade pelo mérito ou pelo prestígio do orador, devendo por consequência agir de acordo com uma doutrina orgânica que se mantém fiel ao real e uma verdade que pode ser entendida à luz da razão.”
Que tipo de relação deve existir entre os cidadãos e o Estado?
John Stuart Mill (1806-1873)
O filósofo inglês John Stuart Mill escreveu um livro intitulado “Sobre a liberdade”. Não é fácil exagerar a influência filosófica e política que esse livro tem tido. O seu conhecimento continua a ser essencial para quem pretenda reflectir acerca dos problemas da filosofia política, nomeadamente a relação que deve existir entre o Estado e os cidadãos. As pessoas que exercem cargos políticos teriam certamente a ganhar com a sua leitura.
Nesse livro são analisados e defendidos dois princípios teóricos, fundamentais na filosofia política de Mill: o princípio do dano e a liberdade de opinião e de expressão. No entanto, embora a sua explicação e discussão seja sempre muito interessante, a intenção deste post é bem mais modesta.
Foram as palavras do último capítulo do livro, em que Stuart Mill dá exemplos de aplicações destes princípios, que motivaram este post, pois encontrei nas considerações que faz um paralelo evidente com diversas circunstâncias da vida social, cultural e política do nosso país. Pareceram-me uma explicação plausível para políticas educativas recentes - respeitantes, por exemplo, ao modelo de avaliação dos professores ou ao regime de assiduidade dos alunos - que se têm reflectido na minha actividade profissional de professora.
Além de apontar algumas das causas que podem levar os governantes a fazer um mau uso do poder, este filósofo, apresenta com clareza, uma sugestão fundamental para a solução deste problema: a sujeição da actividade governativa à crítica por parte de pessoas competentes e, naturalmente, a consideração do conteúdo desta por parte dos órgãos que exercem o poder. Vejamos, então, as sábias palavras de Mill:
“ (…) não se deve esquecer que a absorção de grande parte dos indivíduos talentosos do país por parte do corpo governante é fatal, mais cedo ou mais tarde, para a actividade intelectual e para o desenvolvimento do próprio corpo governante. Unidos como estão – administrando um sistema, que como todos os sistemas, funciona necessariamente, em grande medida, através de regras fixas – os membros do órgão oficial estão sob a tentação constante de se afundar numa rotina indolente, ou, se de vez em quando deixam de andar as voltas quais cavalos de moinho, de aceitar apressadamente qualquer ideia incipiente e mal examinada que tenha agradado a algum membro dirigente do órgão; e a única salvaguarda contra estas tendências intimamente relacionadas, embora aparentemente opostas, o único estímulo que pode fazer a própria competência do órgão manter um padrão elevado, é estar sujeito às críticas vigilantes de pessoas igualmente competentes que não pertençam ao órgão. É, portanto, indispensável que existam meios, independentes em relação ao governo, para formar pessoas competentes, e para lhes fornecer as oportunidades e experiências necessárias para a avaliação correcta das questões práticas.”
A propósito do relacionamento entre os cidadãos e o Estado, Mill termina a sua obra do seguinte modo:
“(…) O valor de um Estado, a longo prazo, é o valor dos indivíduos que o compõem; e um Estado que adie os interesses do desenvolvimento e elevação mental (…), em detrimento de um pouco mais de competência administrativa, ou aquela aparência de competência nos pormenores do negócio que se adquire através da prática; um Estado que inferiorize as suas pessoas, de modo a que sejam instrumentos mais dóceis nas suas mãos, até com fins benéficos, descobrirá que com pessoas pequenas nada de grande se poderia alguma vez realmente alcançar; e que a perfeição da máquina, pela qual sacrificou tudo, no fim de contas de nada servirá, por falta do poder vital que preferiu erradicar, para que a máquina trabalhasse mais suavemente.”
Podemos relacionar estas palavras de Mill com o que se passa actualmente na política educativa em Portugal ou será, pelo contrário, uma comparação forçada e deslocada?
Nota: As citações efectuadas foram retiradas do livro de John Stuart Mill, Sobre a Liberdade, Edições 70, Lisboa, 2006 (págs. 185-186 e 188-189), traduzido por Pedro Madeira.
Ficha de Revisão (para as turmas B, D, E e F do 11º Ano) – Formalização de argumentos e identificação de formas argumentativas
1. Formalize cada um dos argumentos apresentados.
2. Identifique cada uma das formas argumentativas e diga se é válida ou inválida.
A. Caso o sofrimento insuportável e sem esperança de cura seja moralmente errado, alguns doentes devem ser ajudados a morrer. Mas se alguns doentes devem ser ajudados a morrer, então a eutanásia deve ser legalizada. Portanto, se o sofrimento insuportável e sem esperança de cura é moralmente errado, a eutanásia deve ser legalizada.
B. Se o teu amor é autêntico, então envolve confiança e partilha. Mas o teu amor não envolve confiança e partilha. Por isso, o teu amor não é autêntico.
C. Os professores são avaliados ou o seu mérito não será reconhecido. Ora, os professores não são avaliados. Como tal, o seu mérito não será reconhecido.
D. Se X é membro da espécie humana, então tem direitos. Ora, X não é membro da espécie humana. Logo, X não tem direitos.
E. Devemos defender a paz ou lutar de armas na mão. Se defendemos a paz, não gostamos da guerra. Se lutamos de armas na mão, não gostamos da guerra. Logo, não gostamos da guerra.
F. Se queremos uma Polícia eficiente e bons Hospitais públicos, então devemos pagar impostos. Ora, de facto queremos uma Polícia eficiente e bons Hospitais públicos. Consequentemente, devemos pagar impostos.
G. Se cometeste um erro, é preferível assumir e corrigir o que fizeste. Consequentemente, se não é preferível assumir e corrigir o que fizeste, então não cometeste um erro.
H. Se há mal desnecessário no mundo, então é difícil justificar a crença num Deus omnipotente e bom. Se é difícil justificar a crença num Deus omnipotente e bom, então o problema da existência de Deus não está resolvido e não faz sentido matar em nome de Deus. Logo, se há mal desnecessário no mundo, o problema da existência de Deus não está resolvido e não faz sentido matar em nome de Deus.
I. Caso Deus exista, a realidade não é apenas natural e observável. Como tal, se a realidade não é apenas natural e observável, então Deus existe.
J. Se X tem uma atitude crítica, então discute os problemas. Ora, X discute os problemas. Logo, X tem uma atitude crítica.
sábado, 15 de novembro de 2008
Desobediência civil: não entregaremos os "objectivos individuais"
Sara Raposo
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Quantas horas por dia trabalham os professores?
Esta ajuda a perceber porque é que, apesar dos professores terem obviamente razão nas críticas que fazem a diversas políticas do Ministério da Educação (o novo Estatuto do Aluno, o novo Estatuto da Carreira Docente, o modelo de avaliação que está a ser imposto…), tem sido difícil fazer a opinião pública perceber isso. É que muitas pessoas pensam que os professores trabalham pouco e desconfiam deles – não deste ou daquele em particular, mas da classe inteira.
Tendo em conta que os professores têm como profissão explicar e esclarecer ideias, é um pouco estranho que não consigam mostrar ao resto da sociedade portuguesa que as horas que passam na escola, apesar de serem muitas (e excederem largamente as 4 ou 5 horas em que dão aulas) , são só uma parte do seu trabalho, pois em casa também trabalham como professores: ao preparar aulas, elaborar materiais, conceber e corrigir testes, etc. Qual será a causa dessa dificuldade de comunicação?
Acessoriamente, na leitura dessa história vale a pena prestar atenção à frase “Deve ser um gene meu, isto de conseguir passar incógnito, mesmo que a centímetros de outro ser humano…”. Caso a cara leitora ou o caro leitor seja um animal social (além de racional, obviamente), verá que a análise dessa frase lhe proporcionará diversas reflexões – filosóficas e não só. Que lhe façam bom proveito!
Talvez fizesse bem à Ministra da Educação pensar nessa frase. Aos professores faria certamente bem que ela pensasse.