tag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post1729456134788418285..comments2024-03-14T12:08:04.249+00:00Comments on Dúvida Metódica: Teste intermédio de Filosofia para o 10º anoSara Raposohttp://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-10984076452377278942011-02-13T18:21:05.147+00:002011-02-13T18:21:05.147+00:00Olá, boa tarde.
Sou uma aluna de 10ºano.
Enquanto ...Olá, boa tarde.<br />Sou uma aluna de 10ºano.<br />Enquanto estudava decidi ir á internet procurar alguns documentos de Fiosofia e encontrei este blog que achei bastante interessante, pois tem muitos post's que complementam o meu estudo.<br />Voltanto ao assunto que se está a tratar, que é o teste intermédio nacional de filosofia, tenho a dizer, que na minha opinião a filosofia não é uma ciência concreta em certos temas, e que nesses temas temos que pensar com o coração. Eu acho que no teste intermédio vai ser um pouco dificil de tal acontecer, pois irá ser um teste bastante concreto. <br />Eu acho que os grandes filosofos pensavam pelo coração,e neste teste, nós estaremos a fazer mais uma prova de conhecimentos sobre filosofia do que propriamente a filosofar. Pois tal como me foi ensinado todos os homens são filosofos, mas alguns sao conhecidos pelas suas ideias ou ideais.Ana Cardosonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-83726093448992230742010-11-12T00:00:06.903+00:002010-11-12T00:00:06.903+00:00Caro anónimo:
Na minha opinião as orientações de ...Caro anónimo:<br /><br />Na minha opinião as orientações de gestão do programa são melhores que o programa de Filosofia, sobretudo, pela clareza e rigor que introduzem em relação à leccionação de certos temas. Estes últimos são, como se pode ver em muitos manuais, interpretados de forma diferente e com vagueza, o que torna difícil a uniformidade e a objectividade pressupostos num exame a nível nacional.<br /><br />Cumprimentos. Na próxima vez agradeço que se identifique. Obrigada.Sara Raposohttps://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-144177926269078822010-11-09T18:47:53.547+00:002010-11-09T18:47:53.547+00:00Estou quase a entrar na leccionação das teorias so...Estou quase a entrar na leccionação das teorias sobre determinismo e livre arbítrio. E agora pergunta-se dar ou não dar a teoria de J. Searl? Claro que não está explicitamente referido no Programa, porém, de acordo com o passado as célebres Orientações apontavam para aí.Isto é grave.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-32184376047481292482010-10-08T19:24:58.541+01:002010-10-08T19:24:58.541+01:00Olá Fernando:
Obrigada pelo teu contributo e pela...Olá Fernando:<br /><br />Obrigada pelo teu contributo e pelas sugestões.<br /><br />Entre aquilo que me causa espanto está a atitude dos próprios professores de Filosofia que, embora tenham, supostamente, um papel a desempenhar no desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos, é raro manifestarem os seus pontos de vista, mesmo quando está em causa algo crucial - como penso que é aqui o caso. É evidente que não estou a referir-me ao facto de não o fazerem neste blogue (aqui sou parte interessada), mas sim ao facto de verificar que a maioria não o faz também publicamente noutros blogues de Filosofia ou noutros locais.<br /><br />Será que não percebem que, à semelhança de outras disciplinas é preciso tornar credível - com provas públicas - o ensino da disciplina que leccionam?<br /><br />Atrevo-me a conjecturar que o facto de cada um viver auto-centrado ou à volta da sua capelinha pode trazer a longo (ou será curto?) consequências negativas para todos.<br /><br />Cumprimentos.Sara Raposohttps://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-42040814489209115302010-10-08T19:02:52.833+01:002010-10-08T19:02:52.833+01:00Boa tarde
A introdução de exames nacionais na dis...Boa tarde<br /><br />A introdução de exames nacionais na disciplina de Filosofia não pode deixar de ser uma boa medida. Nas disciplinas onde existem exames nacionais, o empenhamento dos alunos é claramente superior; por outro lado, a pressão sobre os professores para que atribuam boas notas não é tão elevada.<br />Além disso, em algumas escolas, as disciplinas onde não existe exame nacional são desvalorizadas, por exemplo, são obrigadas a ceder parte das suas aulas para abordar questões relacionadas com a educação sexual.<br />Partilho, também, de algumas preocupações já aqui referidas. Nesta medida, considero que o programa devia ser objecto de alguns acertos, caso contrário, corre-se o risco de uma boa medida poder vir a contribuir para o descrédito do ensino da Filosofia. Assim, seria vantajoso associar alguns conteúdos a determinados autores para garantir uma certa objectividade na leccionação da disciplina. Por outro lado, talvez não fosse má ideia introduzir no programa a leitura obrigatória de uma obra de um autor, ou então, um capítulo ou capítulos de alguma obra. Se não houver acertos no programa de Filosofia, então, corremos o risco de diferentes professores construirem currículos demasiado dispares o que, certamente, irá contribuir para o descrédito do ensino da Filosofia.<br /><br />F. PinheiroF. Pinheirohttps://www.blogger.com/profile/17527249853134018643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-36078299746513032092010-10-04T00:22:11.915+01:002010-10-04T00:22:11.915+01:00Olá mais uma vez.
O meu comentário sobre as relaçõ...Olá mais uma vez.<br />O meu comentário sobre as relações dos professores com os manuais visava o amplo auditório que visita o vosso excelente blogue, não os seus autores, naturalmente.<br />Também considero que a existência de exames nacionais e intermédios é bom e que a decisão de os abolir foi má, independentemente das explicações que vierem a ser dadas para esse facto.<br />Sobre os tiros nos pés, infelizmente é o que vai acontecendo. Mais ou menos alegremente, assobiando para o lado... Até quando?<br />Saudações filosóficasCarlos Cafénoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-91723343910137079732010-10-03T22:38:06.012+01:002010-10-03T22:38:06.012+01:00Olá:
Quando me referi aos manuais não estava a pen...Olá:<br />Quando me referi aos manuais não estava a pensar naquilo que referiste: o professor pode leccionar os conteúdo programáticos, independentemente do tipo de abordagem efectuada pelo manual adoptado na sua escola, que não é obrigado a seguir à letra. Ok, estamos de acordo.<br /><br />O problema é outro: a vagueza do programa de Filosofia, a ambiguidade de alguns dos títulos programa que admitem múltiplas interpretações e uma diversidade de teorias a propósito dos mesmos tópicos. Veja-se o caso da estética no 10º ano, tal como um dos nossos colegas mostrou no 8º encontro dos professores de Filosofia. <br /><br />Outro problema prende-se com alguns erros científicos presentes em vários manuais quando se aborda, por exemplo a Lógica.<br /><br />A elaboração de um exame nacional, sem directrizes específicas que abarquem os diferentes tipos de abordagens e teorias dos vários manuais adoptados, coloca alguns problemas que é necessário considerar para que se possa garantir critérios de avaliação cientificamente rigorosos e uma aplicação destes que seja objectiva e justa para todos os alunos.<br /><br />Quanto à dificuldade em gerir os conteúdos referidos como obrigatórios no tempo dado, implicará de certo fazer opções na gestão temporal. Mas mesmo assim não deixará de ser difícil leccionar; convenientemente, os conteúdos até Kant e Stuart Mill.<br />A questão é que para alguns alunos - no caso do exame de Filosofia vir a ser uma prova específica de acesso (o que não foi ainda dito pelo Ministério) para certos cursos (o que não sabemos) na universidade - fazer o teste intermédio pode ser uma forma importante de testarem as suas aprendizagens e se prepararem melhor para o exame no final do 11º ano, que poderá ter o peso de 50% para o acesso a determinados cursos superiores.<br /><br />Apesar do que disse atrás, estou de facto satisfeita com esta alteração. Penso que a avaliação externa – com a existência de exames nacionais - do trabalho dos professores é uma forma efectiva de melhorar a qualidade do ensino e das aprendizagens dos alunos. Contudo, gostava que em relação à implementação deste exame não se cometessem os erros e as trapalhadas anteriores que levaram, inexplicavelmente (sem que tenha sido dada uma explicação do Ministério e das entidades responsáveis) à extinção do exame de Filosofia há alguns anos atrás. Julgo que todo esse processo contribuiu bastante para descredibilizar o ensino da Filosofia. Muitos professores de Filosofia - ao constarem aliviados a extinção do exame nacional - não perceberam que estavam a dar tiros nos seus próprios pés.<br /><br />Bem, acho que já me alonguei demasiado.<br /><br />Cumprimentos filosóficos.Sara Raposohttps://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-81803161595079031242010-10-03T13:12:00.717+01:002010-10-03T13:12:00.717+01:00Partilho das tuas preocupações, Sara. Quanto aos m...Partilho das tuas preocupações, Sara. Quanto aos manuais, é preciso acrescentar que são apenas opções de abordagem possíveis. O professor pode perfeitamente não submeter as suas aulas às orientações do manual. É o meu caso, não obstante o manual adoptado na minha escola ser muito bom. Os manuais existem para os alunos, o programa para os professores. Reduzir o programa, seja ele qual for, aos manuais concebidos para o aplicar é um erro. Voltando ao teste intermédio: tenho sérias dúvidas de que, à data indicada, todos os conteúdos indicados estejam leccionados e consolidados. O que levanta um problema de opção pedagógica de fundo: respeitar os ritmos de aprendizagem dos alunos ou acelerar as coisas a pensar no teste intermédio? Pessoalmente, se vier a ser o caso, excluirei a segunda hipótese.<br />Saudações filosóficasCarlos Cafénoreply@blogger.com