tag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post7030027375922314096..comments2024-03-14T12:08:04.249+00:00Comments on Dúvida Metódica: Os animais não humanos têm direitos?Sara Raposohttp://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-25300736632855453422009-06-30T00:54:18.700+01:002009-06-30T00:54:18.700+01:00xisxis:
Alguns ambientalista radicais defendem qu...xisxis:<br /><br />Alguns ambientalista radicais defendem que todas as coisas vivas, incluindo as plantas, têm direitos e merecem respeito e consideração ética. Na verdade, alguns estendem essa exigência a toda natureza e incluem por exemplo as rochas.<br />É difícil entender como pode isso ser justificado.<br /><br />O critério da senciência, embora se preste a algumas objecções (que têm resposta), é uma boa base para justificar o nosso dever de não provocar dor desnecessária nos animais não humanos e - mais discutivelmente - pode ser pelo menos o ponto de partida para alegar que esses animais têm direito à vida e que, portanto, não devemos comê-los.<br /><br />Mas claro que esse critério não se pode aplicar às rochas, nem sequer às árvores de Sampa.<br /><br />Obrigado pelo seu comentário.<br /><br />cumprimentosCarlos Pireshttps://www.blogger.com/profile/08251950765007453258noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-85454999323764421192009-06-30T00:43:58.566+01:002009-06-30T00:43:58.566+01:00Lourenço:
O facto de "os nossos sinais elect...Lourenço:<br /><br />O facto de "os nossos sinais electroquímicos neuronais serem mais eficazes" que os de outros animais não parece ser motivo suficiente para não lhes reconhecer direitos. <br />Por várias razões, sendo uma delas o facto de o mesmo se poder dizer dos bebés humanos e das pessoas com deficiência e isso não nos levar a excluí-las da consideração ética.<br /><br />O problema é que o reconhecimento de direitos aos animais colide com costumes (nomeadamente alimentares) muito antigos e de tal modo enraizados que parecem fazer parte da nossa identidade. É mais fácil reconhecer que não conseguimos refutar os diversos argumentos éticos que existem a favor desses direitos do que deixar de comer carne - por muito incoerente que isso seja.<br /><br />Em termos pragmáticos talvez se deva começar pelos primatas. Seja como for, o critério da senciência é mais generoso e abrangente - o que acaba por colocar problemas aos defensores dos direitos dos animais não humanos: o que fazer das pragas? O que fazer dos animais (como os coelhos, em certas zonas) cuja população precisa de ser limitado sob pena de destruir o seu próprio habitat e ecossistema?<br /><br />Obrigado pelo comentário. Cumprimentos.Carlos Pireshttps://www.blogger.com/profile/08251950765007453258noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-17051450357412807192009-06-29T23:56:53.952+01:002009-06-29T23:56:53.952+01:00Claro que os animais têm direitos. Poxa, aqui em S...Claro que os animais têm direitos. Poxa, aqui em Sampa, até uma árvore para ser cortada precisa de autorização.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-74619335468988033592009-06-29T22:57:11.408+01:002009-06-29T22:57:11.408+01:00Parece-me uma questão cada vez mais pertinente.
...Parece-me uma questão cada vez mais pertinente. <br /><br />Este planeta não é "mais nosso" do que de outra qualquer forma de vida nele presente. Lá porque os nossos sinais electroquímicos neuronais são mais eficazes, isso não nos dá o direito de tratar os outros seres de forma bárbara e "animalesca"! Eles, sim, podem; ainda não atingiram o nosso patamar intelectual!<br /><br />Pascal Picq, na sua obra "Nova História do Homem", defende que os direitos devem ser estendidos a outras formas de vida; em especial, numa primeira fase, aos primatas - pois estes partilham connosco, muito daquilo que julgávamos ser só "nosso"!José Lourençohttps://www.blogger.com/profile/05510315338856910428noreply@blogger.com