tag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post2587391784939445080..comments2024-03-14T12:08:04.249+00:00Comments on Dúvida Metódica: A transitoriedade da vida retira-lhe o sentido? (2)Sara Raposohttp://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-57509187791708067142010-05-26T10:59:42.212+01:002010-05-26T10:59:42.212+01:00Sara:
Respondeu. Mas quando o que está em causa é...Sara:<br /><br />Respondeu. Mas quando o que está em causa é o sentido da vida a única avaliação relevante das acções será a avaliação ética? A realização pessoal, profissional, intelectual...não serão também critérios relevantes?Pedro Ricardo Tordohttps://www.blogger.com/profile/11673704896698593132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-34911054231843890622010-05-26T01:15:02.689+01:002010-05-26T01:15:02.689+01:00Pedro:
Quanto à sua questão: penso que não estamos...Pedro:<br />Quanto à sua questão: penso que não estamos condenados à subjectividade no domínio da ética, ou seja, nem tudo o que fazemos vale o mesmo e é possível discutir e argumentar, apresentando razões para defender que certos valores ou acções são mais racionalmente justificáveis do que outras. Significa que fazer surf, só porque me dá prazer, pode fazer-me feliz, mas ao avaliarmos, em termos éticos, o valor dessa actividade pode-se argumentar que essa acção é realizada por motivos egoístas e, portanto, ajudar quem precisa será uma acção objectivamente com mais valor moral.<br /><br />Há actividades mais valiosas do que outras. Contudo, importa saber qual a finalidade com são realizadas, por exemplo: eu posso estudar Filosofia porque valorizo conhecimento e pretendo utilizá-lo na minha relação com os outros: escrevendo livros ou dando aulas, por exemplo. Neste caso, trata-se de uma actividade cujo valor não resulta apenas de uma apreciação subjectiva e pode ser, de facto, reconhecido por outros. Imaginando que eu vejo horas de cinema por dia, posso fazê-lo apenas devido ao prazer imediato ou, então, com o propósito de aprender a ser cineasta. Segundo uma perspectiva objectivista, não basta a minha satisfação pessoal – que acontece no primeiro caso – é necessário que a minha actividade se oriente por valores como o conhecimento, neste caso, e se exteriorize em algo que possa ser apreciado por outros.<br /><br />Respondi às suas questões?<br />Cumprimentos.Sara Raposohttps://www.blogger.com/profile/10011687367377462354noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4059373590463169148.post-67084688802750509722010-05-23T14:40:00.295+01:002010-05-23T14:40:00.295+01:00Cara Sara:
O seu post é bom porque faz pensar. De...Cara Sara:<br /><br />O seu post é bom porque faz pensar. Deixo-lhe algumas questões, pensadas um pouco à pressa:<br /><br />A avaliação desses objectivos e do seu valor não será irremediavelmente subjectiva? Se um adolescente afirmar que fazer surf tem tanto valor como ajudar os outros como demonstrará a superioridade ética da ajuda? Quem diz fazer surf diz estudar filosofia ou ver horas de cinema por dia… Creio que o problema se põe seja qual for o exemplo de actividade objectivamente valiosa que se apresente. Por exemplo: o que será objectivamente mais valioso, estudar filosofia ou ver horas de cinema por dia?Pedro Ricardo Tordohttps://www.blogger.com/profile/11673704896698593132noreply@blogger.com