quinta-feira, 23 de março de 2017

Rebelde sem causa

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Entre um clássico do cinema e um clássico da Filosofia haverá afinidades?

A banda desenhada sobre Hume e outros filósofos poder ser lida AQUI.

terça-feira, 21 de março de 2017

Dia Mundial da Poesia: uma divisa de vida

 
"Fazer o mais honesto, empenhar-se
ao máximo, sabendo que é completamente irrelevante.
É essa a grandeza do ser humano."
Manuel António Pina
 
Descobri esta citação no mural do jornalista do "Expresso", Pedro Santos Guerreiro (http://www.facebook.com/pedro.s.guerreiro), bem como as palavras que a seguir transcrevo:
"A poesia não serve para coisa nenhuma. Às vezes serve para alimentar egos, para fazer uns engates... mas a poesia é inútil. Pelo menos como eu a entendo. É gratuita. Não se compra, não se vende - embora haja muita gente a vender-se através da poesia. De qualquer modo, por algum motivo, os homens escrevem poesia, desde sempre escreveram poesia, apesar de tudo isto. E apesar de a poesia ser uma igreja com muito poucos fiéis".
(Palavras de Manuel António Pina, a fechar o documentário "Um sítio onde pousar a cabeça", de Alberto Serra, realização de Ricardo Espírito Santo, na RTP 2.)

segunda-feira, 20 de março de 2017

Matriz do 4º teste do 11º ano

David Hume

Duração: 90 minutos + 10 minutos de tolerância.

Objetivos:

1. Explicar e discutir as críticas de Hume a Descartes.

2. Mostrar como Hume classifica e relaciona os conteúdos mentais.

3. Explicar em que consiste o princípio da cópia.

4. Explicar a rejeição empirista das ideias inatas.

5. Distinguir as questões de facto e as relações de ideias.

6. Distinguir conhecimento a priori e a posteriori.

7. Discutir a opinião de Hume de que nenhum conhecimento a priori é substancial.

8. Explicar o modo como Hume entende a causalidade.

9. Explicar a objeção à perspetiva de Hume acerca da causalidade segundo a qual a existência de conexões causais é a explicação mais plausível das conjunções constantes.

10. Explicar as objeções de Thomas Reid à perspetiva de Hume acerca da causalidade.

11. Explicar a análise feita por Hume ao problema da indução.

12. Mostrar porque é que David Hume se considera um cético moderado.

13. Comparar a perspetiva racionalista e a perspetiva empirista quanto ao problema da origem do conhecimento.

14. Avaliar e discutir as ideias de David Hume acerca do conhecimento.

Natureza das questões:

Escolha múltipla; identificação e avaliação de exemplos; questões de resposta curta e de resposta extensa.

Para estudar:

No Manual: da pág. 171 à pág. 191. 

PDF’s dados aos alunos.

No blogue Dúvida Metódica:

Links sobre David Hume

domingo, 19 de março de 2017

Matriz do 4º teste do 10º ano

dilema-do-trem dilema do trolley

Duração: 90 minutos + 10 minutos de tolerância.

Objetivos:

1. Explicar em que consiste o problema da fundamentação da moral.

2. Explicar porque é que o utilitarismo de Stuart Mil é uma ética consequencialista.

3. Explicar porque é que o utilitarismo de Stuart Mil é uma ética hedonista.

4. Distinguir prazeres inferiores e superiores.

5. Explicar o que é, segundo Stuart Mill, o princípio da utilidade.

6. Aplicar o princípio da utilidade a casos concretos e determinar se a ação em causa é moralmente correta ou incorreta.

7. Explicar porque é que, para o utilitarismo de Stuart Mil, os deveres não são absolutos.

8. Explicar porque é que o utilitarismo não é uma ética relativista.

9. Explicar as objeções ao utilitarismo de Stuart Mil estudadas.

10. Explicar porque é que a ética defendida por Kant é deontológica.

11. Explicar o que é, segundo Kant, o imperativo categórico.

12. Explicar a primeira fórmula (chamada fórmula da lei universal) do imperativo categórico.

13. Explicar a segunda fórmula (chamada fórmula da humanidade) do imperativo categórico.

14. Aplicar as duas fórmulas do imperativo categórico a casos concretos e determinar se a ação em causa é moralmente correta ou incorreta.

15. Explicar porque é que ética deontológica não é uma ética relativista.

16. Distinguir ações contrárias ao dever, ações por dever e ações em conformidade ao dever (motivadas por sentimentos e motivadas pelo interesse).

17. Explicar porque é que, para Kant, a intenção é que confere valor moral às ações.

18. Distinguir imperativo categórico e imperativo hipotético.

19. Explicar porque é que, para Kant, os deveres são absolutos.

20. Explicar o que entende Kant por boa vontade.

21. Distinguir autonomia e heteronomia.

22. Explicar as objeções à ética deontológica de Kant estudadas.

23. Comparar e avaliar a ética de Stuart Mill e a ética de Kant.

24. Aplicar os conteúdos de lógica.

Natureza das questões:

Escolha múltipla; identificação e avaliação de exemplos; questões de resposta curta e de resposta extensa.

Para estudar:

Partes assinaladas das seguintes páginas do Manual: 132-134, 136-138, 140-145.

PDF’s dados aos alunos.

No blogue Dúvida Metódica:

Links: Stuart Mill e Kant

segunda-feira, 13 de março de 2017

A Escola Secundária Tomás Cabreira nas VI Olimpíadas de Filosofia

O meu aluno João Janeiro (11º 8) e a aluna Carolina Domingos (11º 2) irão representar a Escola Secundária Tomás Cabreira nas VI Olimpíadas Nacionais de Filosofia, em Lagos, nos dias 21 e 22 Abril, e eu irei acompanhá-los. Agradeço a ambos o interesse que manifestaram por este projeto, e em particular ao João por ter tido a iniciativa de querer participar.

Estão inscritas 31 escolas e 61 alunos.

Eis o programa:

Foto de Prosofos.

Links: Stuart Mill e Kant

O Assassínio de Inês de Castro de Karl Briullov 1834
Karl Briullov: O Assassínio de Inês de Castro, 1834
O eléctrico desgovernado: discussão de um dilema moral
Será correto sacrificar uma pessoa para salvar centenas?
Discussão de um dilema moral: qual seria a ação correta?

Stuart Mill:

Qual é o critério da moralidade?
O utilitarismo: ideias básicas
Qual é a ação correta?

Apontamento sobre o Utilitarismo  (tópicos)

Mentir é sempre errado? (vídeo)
Vídeo sobre o utilitarismo
Quais são os prazeres superiores?
Argumentos contra o utilitarismo

Kant:

Deveres e autonomia

Os imperativos de Kant (esquema)

As pessoas não são instrumentos

Quando é que as nossas ações têm valor moral?

Quais são as acções que têm valor moral? (ficha de trabalho)

Por dever ou apenas em conformidade ao dever? (caso real)

Agir bem para evitar problemas (BD)

Ser livre é obedecer à lei moral
Três minutos com Kant (vídeo)

Aconselhado

Um prazer superior

O que é mais importante que a felicidade?
É melhor servir que mandar despoticamente
O imperativo categórico é consequencialista?

quarta-feira, 1 de março de 2017

O imperativo categórico é consequencialista?

mill-versus-kant desenho - O imperativo categórico é consequencialista

Immanuel Kant pensava que as consequências boas ou más das ações não deviam ser tidas em conta na sua avaliação moral. Para ele, o imperativo categórico era uma forma de avaliar moralmente as ações completamente independente das suas consequências. Contudo, há quem pense que a única interpretação plausível do imperativo categórico é consequencialista. John Stuart Mill apresentou deste modo essa objeção contra Kant:

Kant, esse «homem notável, cujo sistema de pensamento permanecerá por muito tempo como um dos marcos na especulação filosófica, estabelece, realmente, no tratado em questão [a Fundamentação da Metafísica dos Costumes], um primeiro princípio universal como origem e fundamento da obrigação moral; é este: “Age de tal maneira que a regra da tua ação possa ser adotada como lei por todos os seres racionais”. Mas quando começa a deduzir deste preceito qualquer um dos deveres reais da moralidade, fracassa, de forma quase grotesca, em demonstrar que haveria qualquer contradição, qualquer impossibilidade lógica (para não dizer física), da adoção por todos os seres racionais das regras de conduta mais revoltantemente imorais. Tudo o que demonstra é que as consequências da sua adoção universal seriam de tal ordem que ninguém escolheria sofrê-las.»

John Stuart Mill, Utilitarismo, Gradiva, Lisboa, 2005, pág. 47.