domingo, 26 de abril de 2015

Matriz do 5º teste de Filosofia do 11º ano: turma A

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2014-15 11º Matriz Do 5º Teste by SaraRaposo

Links de apoio ao estudo:

1. Popper e Kuhn

Verificabilidade e falsificabilidade – alguns exemplos

O refereeing ou arbitragem científica

O falsificacionismo de Karl Popper

As teorias científicas são falsificáveis

Sobre o problema da indução

2 Fichas de trabalho: o método e a objectividade na ciência

É preciso avaliar as tradições

Popper, Darwin e o tédio

Um cientista popperiano

A astrologia não é uma ciência: saiba porquê

Átomos e das estrelas à luz da ciência

A filosofia da ciência e as ciências ocultas

A evolução da ciência: Popper e Kuhn

2. Vídeos:

A teoria de Popper aos pedacinhos

Medicinas alternativas: ciência ou aldrabice?

O valor da ciência e os perigos da pseudociência

Matriz do 5º teste de Filosofia do 10º ano: turma D

2014-15 10º Matriz Do 5º Teste by SaraRaposo

Links de apoio ao estudo:

1. O problema da existência de Deus.

Se no mundo existissem apenas 100 pessoas…

3 argumentos a favor da existência de Deus

Explicação matemática da aposta de Pascal

Críticas ao argumento da aposta

Terá o coração razões que a razão desconhece?

Fé e ciência, segundo Richard Dawkins

Bertrand Russell: Não sou religioso porque…

De onde vem o mal?

Ateísmo

Se Deus existe porque é que acontecem coisas tão más?

Quanto mal é necessário?

Sem Deus tudo seria permitido?

Deus? Qual deles?

Moralidade sem religião?

Conversas sobre o ateísmo

O mal deve-se a Deus ou ao homem?

Se Deus existe porque é que acontecem coisas tão más?

Onde está Deus?

Qual é, afinal, a palavra de Deus?

O ponto de vista de um agnóstico

2. O problema do sentido da vida.

A máquina das experiências
Qual é o sentido da vida?
O sentido da vida é….
Antes de responder é preciso entender a pergunta
Não, não é por esse caminho
Será a vida uma brincadeira estúpida?
Aproveitar ou desperdiçar a vida - uma escolha aparentemente fácil
Carpe diem!
“Sair para o mundo e fazer algo que mereça a pena”
O dinheiro não traz a felicidade!
A injustiça da morte: uma história de M. S. Lourenço
A transitoriedade da vida retira-lhe o sentido?
Uma defesa contra a falta de sentido da vida

A máquina das experiências

A dose certa de felicidade é...

Será a vida uma brincadeira estúpida?

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A máquina das experiências

«Suponhamos que havia uma máquina de experiências que proporcionaria ao leitor a experiência que desejasse. Neuropsicólogos superfixes podiam estimular o seu cérebro de maneira a pensar e sentir que escrevia um grande romance, fazia uma amigo, ou lia um livro interessante. Durante todo o tempo, estaria a flutuar numa cuba, com eléctrodos ligados ao cérebro. Dever-se-ia ligar esta máquina durante toda a vida, pré-programando as suas experiências de vida? Se está preocupado com a perda de experiências desejáveis, podemos supor que as empresas investigaram exaustivamente a vida de muitos outros. O leitor pode escolher a partir da sua imensa biblioteca ou bufete dessas experiências, seleccionando as suas experiências de vida para, digamos, os dois anos seguintes. Após dois anos, poderia passar dez minutos ou dez horas fora da cuba, para seleccionar as experiências dos seus dois anos seguintes. Evidentemente, enquanto está na cuba não saberá que ali está; pensará que tudo aquilo acontece efectivamente. Os outros podem também ligar-se e ter as experiências que quiserem, pelo que não há necessidade de estar desligado para os servir. (Ignore problemas como o de saber quem cuidará das máquinas se todos se ligarem.) Ligar-se-ia? O que mais pode ter importância para nós, além do modo como são as nossas vidas a partir de dentro? Tão-pouco se devia abster por causa dos escassos momentos de angústia entre o momento em que decide e aquele em que já está ligado. O que são alguns momentos de angústia comparados com uma vida inteira de felicidade (se é isso que o leitor escolhe), e porque sentir angústia se a sua decisão é a melhor?
O que tem para nós importância, além das nossas experiências?»

Robert Nozick, Anarquia, Estado e Utopia, trad. Vítor Guerreiro, Lisboa, Edições 70, Novembro de 2009, pp. 74-75.

"What makes our life go best? Is being happy all that matters? Is a life of blissful ignorance a good life? Or is there more to a good life than this? Richard Rowland (University of Oxford) discusses whether we should take the blue pill in 'hedonism and the experience machine’."

Fonte do texto e do vídeo anterior, ver AQUI.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Sobre o problema da indução

Para os meus alunos do 11º A, com um pedido de desculpas pelo atraso.

No início da aula ainda poderão esclarecer dúvidas.

Votos de bom estudo para a ficha de amanhã!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O valor da liberdade: testemunhos e reflexões

São dois vídeos que vale a pena ouvir para compreender melhor o que é a democracia e porque tem a liberdade tanto valor.

domingo, 12 de abril de 2015

Lixo

Indonesian surfer Dede Surinaya onda com lixo na ilha de Java

O surfista Dede Surinaya surfa uma onda cheia de lixo na ilha de Java, na Indonésia.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Eu não gosto do bom gosto

 

Senhas

Adriana Calcanhotto

Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos

Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até os estetas
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Não, não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem

Eu gosto dos que têm fome
E morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem

terça-feira, 7 de abril de 2015

Um vento maravilhoso

Não faço ideia quais são os critérios que presidem ao modo como são distribuídos os filmes nas salas de cinema portuguesas. Todavia, quem vive no sul e quisesse ver o filme As Asas do Vento (Kaze Tachinu no Japão e Vidas ao Vento no Brasil) - nas palavras do próprio realizador Hayao Miyazaki o seu último filme - só o poderia fazer em Lisboa. É pena que assim seja, pois trata-se de um filme maravilhoso (o argumento, os diálogos e algumas das imagens são sublimes) para um adulto e para uma criança simultaneamente.

Os leitores mais preconceituosos, que consideram a animação um género menor no cinema, estão enganados. Este filme, tal como por exemplo A viagem de Chihiro também da autoria de Miyazaki , é imperdível.

O personagem principal do filme As asas do vento é o engenheiro Jiro Horikoshi, desenhador de um dos aviões de guerra usados pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

"Para criar a personagem central do filme, Jiro, um aspirante a engenheiro aeronáutico, Miyazaki baseou-se ainda num romance do autor Tatsuo Hori, que foi contemporâneo de Jiro Horikoshi.

Na nota de intenções, Miyazaki explica que quis retratar alguém persistente que persegue um sonho durante a juventude e idade adulta, num tempo em que o Japão viveu o grande terramoto de 1923, a Grande Depressão, a epidemia de tuberculose e a entrada na guerra." (informação retirada daqui).

Uma das ideias repetidas em diferentes momentos do filme: muitos acontecimentos adversos, que não dependem de nós, avançam e condicionam para sempre as nossas vidas, mas é preciso continuar a viver. É verdade.